Ao ouvirmos o sinal sonoro emitido pelos navios ao entrar na baía de Vitória, é desencadeada uma construção mental e a perspectiva de uma grandiosa imagem, possivelmente um navio é construída, em função de experiência anterior em que relacionamos tal imagem especificamente a este sinal sonoro.
Minha proposta surge da relação do real com o imaginário, a perspectiva da imagem mental (navio) relacionada à imagem real (pequena embarcação).
O catraieiro em seu barco emitirá sinais sonoros (semelhantes aos emitidos pelas grandes embarcações) a partir de caixas acústicas durante a navegação em um trajeto previamente determinado.
Ao olhar para o mar o espectador/transeunte vai se deparar com a impactante incompatibilidade entre a imagem da pequena embarcação e sua emissão sonora.
Será possível perceber a importância cultural dos catraieiros diante ao crescente ritmo frenético da cidade?
sábado, 3 de janeiro de 2009
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